domingo, 7 de junho de 2015

Essa manhã eu havia acordado um pouco mais indisposta a levantar do que o normal. Ao abrir meus olhos, sentia um vento forte invadindo o dormitório, ao senti-lo em meu corpo, imediatamente puxei meu edredom, me cobrindo, assim meu corpo se aquecia em alguns minutos. Depois de me sentir aquecida, me levantei da cama, andando pelo dormitório, era desanimador saber que teria aula de História da Magia hoje. Me perguntava para que essa matéria me serviria, não sentia nem um pouco de curiosidade em saber o que houve no passado, muito menos quem criou os feitiços, poções, e até mesmo a própria bruxaria em si. Muitas vezes na vida eu só queria ser uma adolescente normal. Talvez se eu fosse ''trouxa'' meus pais não teriam morrido de uma forma tão drástica. Acho que isso era o que mais me afetava, porque desde a morte deles eu acabei mudando e amadurecendo mais cedo que as outras meninas da minha idade. Se não fosse pelo meu irmão, eu não estaria viva. Não era fácil ser uma adolescente órfã e problemática. 

Estava parada olhando a foto dos meus pais, a única foto que havia restado deles, eles pareciam estar tão felizes, ver o sorriso dos dois na foto, me fez sorrir, ninguém sabia o quanto era ruim pra mim não ter mais eles comigo. 

Céu nublado, folhas voando, vento gélido percorrendo meu corpo. Estava sentada no gramado, com as pernas cruzadas, batendo a varinha lentamente na testa, olhando para baixo. Um pássaro voou ao longe, e logo ela encostou os pés num dos ombros da bela mulher. Uma coruja branca, grande e de olhos ameaçadores. Não parecia ser uma coruja qualquer. Carrie passou os dedos lentamente na cabeça do animal e pegou a carta. Ela se levantou e caminhou em direção ao castelo. Sua sala estava preparada. Quatro portas. A disciplina que ela lecionaria? História da Magia. O tema? Um pouco delicado, porém, seria entediante apenas falar, e ela odiava ver os alunos entediados e sonolentos. 
Carrie empurrou a porta da sala, abrindo, exibindo um leve sorriso nos lábios. Os alunos estavam sentados, alguns com as cabeças encostas nas mesas, outros conversando... A ruiva se sentou sobre a mesa, cruzou as pernas e acariciou a coruja. — Boa tarde, gracinhas. História da magia é aquele tipo de aula que vocês detestam,não é? Porque as aulas são teóricas, sem feitiços, e vocês acabam dormindo. Mas espero que hoje seja diferente. — desceu da mesa e apontou a varinha para um grande pano que cobria as portas, o fazendo cair no chão. A primeira porta era redonda, a segunda triangular, a terceira tinha o formato de um quadrado, e a quarta, era uma porta comum. 
Lis respirou fundo,  mordiscou os lábios e olhou para os alunos. — O Holocausto de Halloween. Todos se lembram desse trágico acontecimento, não é? Pois bem, a aula de hoje será sobre ele. Acredito que as definições, as histórias iniciais da magia, e toda aquela explicação sobre os primeiros bruxos já foram ditas no primeiro e segundo ano. Então, chega, é tedioso. — fez uma breve careta e caminhou lentamente até as portas, acariciando a primeira, passando sua mão pela borda da madeira. — Como podem ver, as portas estão suspensas no ar. Lindo, não é? Aproximem-se, queridos. Quero vocês bem próximos. — esboçou um doce sorriso e começou a caminhar, indo de um lado para o outro, pensativa. Carrie estava nervosa, esperava que os alunos gostassem da aula, mas principalmente que eles entendessem a história. 
Levantou os óculos de armação escura e arqueou a sobrancelha, passando a ponta da língua no lábio inferior. — Mas ruiva esquisita, para que serve essas portas? Ah, meus amores, elas estão repletas de magia. São portas encantadas. E como é história da magia, vamos dar um breve pulinho ao passado. Querem ver o que seus avós e pais sofreram na última guerra? Então formem quatro grupos. Mas esses grupos precisam envolver todos dentro da sala. — ela pendeu a cabeça para o lado e entortou os lábios. Seus olhos brilhavam, ela amava lecionar. Mas havia um pouco de preocupação em sua expressão facial. Mad estava cada vez mais próxima do quinto ano, e talvez fosse hora de revelar quem era seu verdadeiro pai. 
A docente girou a varinha no ar, fazendo a primeira porta se abrir. — Todos os grupos serão capazes de ver o mesmo local, as mesmas pessoas e imagens. Porém, cada grupo representará um lado. O primeiro é o redondo, que representará os antigos alunos de Hogwarts. Vocês se sentirão como eles, estarão sempre ao lado deles enquanto tudo acontece. Mas tentem se lembrar de que é apenas uma visão, eles não podem ver vocês. O segundo grupo é o triangular, que representará a Irmandade das Trevas. Vocês verão de perto os comensais que foram vistos e presos durante à guerra. Poderão ver como eles se sentiram, olharam com os seus olhos cheios de raiva, e o árduo desejo de vingança. O terceiro representará o ministério da Magia. Vocês terão a oportunidade de ver a face de desespero do Ministro, entender o que aconteceu dentro do ministério da magia, talvez poderão até presenciar como foi criado o feitiço mais forte de explosão. E o quarto grupo é o da porta comum. Uma porta singular, que aparenta não ter valor algum, mas ela vale muito, porque é a porta dos trouxas. A explosão que derrubou o ministério da magia foi tão grandiosa que causou um forte tremor em Londres. Imaginem os trouxas em desespero, acreditando ser um efeito da natureza, quando a fina cortina que separava ambos os mundos quase foi desfeita. 
Carrie suspirou e passou as mãos no rosto, ela sentia que precisava parar de falar. Sentou-se novamente em cima da mesa, inchou as bochechas, girou a varinha, fazendo as outras portas se abrirem . — Não haverá tarefa para ser entregue depois. Quero que aprendam dentro da sala, e sei que provavelmente terão tarefas nas outras aulas. Agora, respirem fundo... Passem pelas portas, escolham o que desejam ver. A aula de hoje será bem leve, pois vocês não serão capazes de sentir qualquer feitiço tocar seus corpos, mas não garanto que isso aconteça na segunda. Usarei esse ano para tirar qualquer dúvida que vocês tenham sobre o Holocausto, e mostrarei tudo o que aconteceu. — A coruja estava na mesa de uma aluna, enquanto a garota acariciava a bela criatura. Carrie olhou para ela e esboçou um leve sorriso, dando uma piscadela. 
Os alunos começaram a passar pelas portas. Alguns seguram as mãos de seus amigos, outros olhavam de forma curiosa, e o outro, demonstrando não sentir medo ou tanto curiosidade no que veria lá dentro. A ruiva revirou os olhos, sorriu e respirou fundo, relaxando. 


Descrição dos acontecimentos. 
"Luch caminhava pelo grande castelo, com suas vestes de diretor, o brasão da Lufa-Lufa no peito e um olhar cativante. Um simples lufano, que se formou e logo começou a lecionar. Depois de alguns anos ele foi nomeado como o novo diretor da Lufa-Lufa.
Lillian, uma belíssima docente e antiga aluna da sonserina também estava lá. Ambos caminhavam pelos corredores e, como sempre, ela esboçava uma expressão orgulhosa em sua face. Os antigos alunos marcarão de se encontrarem no grande salão, onde Zacky, Gabi, Juliana, Sookie, Bess e Joseph se apareceram. Joseph não era um docente, mas sempre visitava o castelo. Bess ainda não era professora, mas sempre estava com os seus amigos. A bela Sookie deu um forte abraço em Lola, que foi a última a chegar na reunião. Eles estavam preocupados, mesmo que alguns não tentassem demonstrar. Alguns aurores estavam cercando o castelo, pois o Ministério não poderia ajudar. Um ataque. Um grande ataque. Os alunos foram levados para a Sala Precisa, onde os outros professores acolhiam os pequenos.
Uma loira olhava ao longe, talvez ela fosse a culpada, mas sua mente estava muito confusa. Porém, o atual diretor pertencia à uma família de bruxos das trevas, assim como a tal loira. Ela tremia, seus cabelos estavam bagunçados, ela batia a própria cabeça contra a parede e gritava. Não parava de se perguntar o motivo de ter feito aquilo. Uma voz cantarolava, e a melodia começava a envolver o interior do castelo. O rosto estava coberto por um manto negro, assim como seu corpo. "Obrigada, Elizabeth", disse o ser encapuzado. Dentro da Sala Precisa um professor começou a bater na grande porta. Ele ria de forma desesperadora, gargalhando, surrando os objetos e depois os jogando no chão. O homem tirou a blusa e mostrou uma grande marca negra em suas costas. O que ele era? Um comensal da morte. Naquela época as marcas não eram usadas nos braços, pois os bruxos eram facilmente descobertos. Alguns usavam a marca no peito, e outros, nas costas. Ele pegou abriu a sala e levou um grupo de alunos para fora. O ser encapuzado apareceu, olhou fixamente para as crianças e tirou o capuz. "Cantem. Cantem bem alto... quero que suas vozes toquem os céus, que todos as ouçam enquanto seus amados professores são assassinados. Mas vocês podem sobreviver, são crianças... E crianças podem ser ensinadas... Mas apenas se forem meus aliados. Caso contrario...", disse a bela mulher de lábios carnudos. Sua expressão era fria, quase sem vida. Algumas crianças se negaram a cantar, então o comensal começou a matá-las. As outras vendo o que aconteceria, começaram a cantar, sempre aumentando o tom. A mulher fez a capa escorregar por seu corpo, caindo no chão.
Os antigos alunos estavam prontos para defenderem o castelo, para ajudarem seus alunos, e salvar a amada escola de magia. Lillian conhecia Saphira, e talvez não conseguisse acreditar no que estava presenciando. Gabi e Bess foram por um lado, criando barreiras com os feitiços. Mas Gabi esbarrou num belo homem,  que logo a segurou e sorriu. Era Morôni, um antigo aluno da sonserina, ex monitor de Hogwarts, assim como Lillian. Luch, Juliana e Lillian foram atrás de Saphira. Os outros começaram a rondar o castelo, procurando alunos feridos. Mas a Lady estava na sala do diretor, tirando a última gota de sanidade que restara do mesmo. Elizabeth estava algemada, com dois comensais a segurando. A Lady olhava para os primos, observando suas expressões, imaginando o que eles estavam sentindo. "Você os traiu... Eu apenas ameacei matar os seus filhos... E então você os traiu, tia Beth. Que pena. Porém, como todos da família, a ambição existe dentro de vocês... E a loucura está cravada na alma de cada um... Mas, senhorita Du Weldenvarden, saiba que seus filhos estão mortos. Eu, como uma prima prestativa, arranquei os olhos das belas crianças e depois cortei seus corpos, mas não fique triste... ", disse Saphira, entregando um grande pote transparente a Elizabeth. Havia vários olhos ensanguentados dentro dos potes. Gregory apontou a varinha para Saphira, mas logo um jovem bruxo apareceu atrás do mesmo, pressionando a varinha contra seu pescoço. Uma mordida certeira, fazendo o sangue se espalhar. Ele bebia, sugava o sangue de Gregory com gosto. Zachary largou o corpo do diretor assim que percebeu não haver mais sangue.
Do outro lado, os ministeriais estavam desesperados. Ela havia conseguido dominar vários cantos do mundo bruxo, fazendo todos acreditarem que estava parada, sendo apenas uma Lady fantasma, uma lenda, uma fantasia. E esse foi um grave errado dos bruxos. O ministro caminhava de um lado para o outro, gritando, até que socou a mesa, chamando os outros ministeriais. Uma bela e alta mulher apareceu. Seus lábios estavam pintados de vermelho, além do longo vestido cor de carmim. "Estou aqui, senhor", disse a Dama de Vermelho. Ela esboçou um largo sorriso e gargalhou, arregalando os olhos, dançado pela sala. O homem arqueou a sobrancelha e logo viu o rosto dela se transformar, voltando a sua forma original. Valquíria Schatten, uma comensal da morte, líder dos mercenários e ex subsecretaria sênior do ministério da magia britânico. Logo atrás um homem chutou a porta, deixando uma garrafa de rum cair no chão. Ele cerrou os olhos, inclinou a cabeça para trás e gargalhou. Dionisio Howard, comensal da morte e mercenário. Valquíria segurou o pescoço do ministro e pressionou, enquanto Dionisio enchia o rosto do homem de socos. Aurores aparecem, mas outros comensais a bloquear os feitiços, dando cobertura aos loucos que torturavam o ministro.
Em Londres a terra ainda estava calma, os trouxas faziam suas compras, reclamam de suas vidas comuns e se divertiam. Os bruxos que estavam em Londres puderam notar algo estranho, como um pressentimento. Logo uma carta chegou à uma família trouxa, mas que tinham familiares bruxos. Eles leram a carta e também ficaram preocupados e foram avisar as famílias bruxas que moravam ali, pois eles precisavam ir à Hogwarts defender seus parentes.
O Ministério da Magia ainda não estava sobre o controle dos comensais, pois o primeiro ataque da Lady foi em Hogwarts. Um dragão surgiu dos céus, espalhando seu fogo sobre os aurores que estavam na floresta, os queimando, fazendo seus corpos se contorcerem. Eldest — o dragão — continuou sobrevoando, sendo guiado por Emily, uma comensal da morte. Eldest pertencia à Valquíria, mas a dona havia dado ordens para que ele obedecesse Emily e assim ajudasse no ataque contra Hogwarts. As chamas começaram a derrubar partes do castelo. Os professores e alunos que tentavam escapar pela floresta também foram atingidos pelas chamas.
Os antigos alunos finalmente encontraram a Lady e os comensais. Ela continuava na sala do diretor. Luch correu até o homem, percebendo que faltavam partes de seu pescoço. O chão estava repleto de sangue. Zachary passou a língua nos lábios e deu de ombros, logo se aproximando de Lillian. Ela apontou a varinha para ele, mas o comensal passou pela porta e desapareceu. Lola, Bess, Gabi, Zacky e Morôni ajudavam os alunos e os outros professores. Ao olhar para o lado, Lillian pode ver a tão adorada diretora da Sonserina no chão, presa, com a boca amarrada. Elizabeth não quis trair seus amigos e alunos, mas o medo de perder os filhos foi maior do que qualquer pensamento inteligente. Um pensamento que custou a vida de muitos bruxos e a de suas amadas crianças. Saphira pela primeira vez esboçou um sorriso, mas ele era falso, expressando raiva e ódio. Um garoto apareceu na sala. Ele era alto, com olhos esverdeados e cabelos loiros. "Mãe...", sussurrou o jovem bruxo. Eragon cerrou os olhos e sua primeira reação foi tapar os lábios de Lillian, a puxando para fora da sala, tirando a varinha de suas mãos. Ela se debatia, dando cotoveladas na boca do estômago dele, mas o garoto não a soltou, e depois conseguiu prendê-la. Juliana lançou um feitiço contra a Lady, que em imediato o defendeu. Luch não parava de falar, queria explicações, olhava para Elizabeth e não conseguia entender o que estava acontecendo. Eles ainda não sabiam como Hogwarts tinha sido invadida. O atual professor de DCAT adentrou á sala, sorrindo e gargalhando. Olhou para Saphira, depois para seus colegas de trabalho. "Ora, Ora, se não estão todos aqui, vamos matar essa vadia!!", disse o homem. Mas ele não estava sendo verdadeiro. Com um rápido movimento acertou a cabeça de Juliana, a fazendo cair. Ela estava se levantando, um pouco tonta, e Luch a defendia com vigor, como um homem que defendia o amor de sua vida. Logo ambos começaram a duelar contra o professor. Em meio a pequena confusão Saphira desapareceu da sala, deixando os professores para trás."
"

Os alunos foram sugados dos lugares, Carrie segurava uma das portas e forçava para fechá-la. — Desculpa interromper! Esses foram apenas os momentos iniciais dos acontecimentos. Muitas coisas aconteceram, podem acreditar. Porém, não há mais tempo. Podem sair. E querido, arrume esse teu cabelo, estava horrível. — ela revirou os olhos, colocou o pano novamente, escondendo as portas e sentou sobre a mesa, esperando os alunos saírem. 

Observações: A aula é simples, não é? Então, quando postarem que estão vendo os acontecimentos, quero que descrevam suas emoções. Alguns podem ser seus parentes, outros apenas conhecidos, portanto, precisam descrever o que sentiram. Se ficaram zangados e tentaram tocar, mas seus corpos atravessaram. Preciso de detalhes. E a continuação será postada na próxima aula. Bom, é isso, e apenas isso.
[spoiler="Legenda"]

Falas {#ff9ce5}
Falas de Outros {#c90ee6}
Narração {#878787}
''Pensamentos'' {#fa82de}
Anotações {#d6bfd1}
Feitiços {#ff0fc7}

[/spoiler]

''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''  
</div><div style="width:400px; background-color:#FF1493; font-family:trebuchet ms; font-size:10px; text-align:center; color:#FFFAFA; padding:2px; border:1px solid #none; border-radius:5px 5px 0px 0px; text-shadow:1px 1px 1px #000; position:relative; bottom:-13px;"> Copyright © 2014 All Rights Reserved for Lilah  </div></div></center>

sexta-feira, 5 de junho de 2015

<center><link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Leckerli+One' rel='stylesheet' type='text/css'><div style="font-family:Leckerli One; font-size:45px; text-align:center; color:#FF1493; text-shadow:1px 1px 0px black;"> Primeira aula de Herbologia</div><div style="width:530px; height:780px; background-color:#FFF0F5; border-top:10px solid #FF1493; border-bottom:1px solid #FF1493; border-left:2px solid #FF1493; border-right:2px solid #FF1493;border-radius:10px 10px 10px 10px;"><div style="width:500px; height:250px; background-image:url(https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEh2PYgAQqrtNkmnuoXzng0elDhyphenhyphenqfPD9PcO0Jm1FcJ5ePuwrfKuOBx_W2RochnHOjgAOlJ6o2UrwcsaQZz53Di5iIHRmCz7nblGm6DI1WehW8MoWmjFtkvCIwZAZfnTfciCDOSehNmLVBGphE7As9phICKpK_RO-IVZzsUXRw=); border:0px groove #FF1493;"></div><div style="width:530px; height:0px; border-top:5px solid #FF1493;"> </div><style type="text/css"> .clum1 {width:500px; height:470px; padding:8px; overflow: auto; background-color:#FFFAFA; font-family:trebuchet ms; text-align: justify; font-size: 11px; letter-spacing: 2px; color:#B03060; } .clum1::-webkit-scrollbar { height:50px; width:10px; background-color: #fff; } .clum1::-webkit-scrollbar-thumb { background-color:#FF1493; width:10px; height:10px; padding:3px;} </style> <div class="clum1"> Mais um dia de aula emocionante, daqueles que uma sujeita chamada Sarah está dormindo tranquilamente em sua doce e aconchegante cama e é obrigada a levantar para frequentar as aulas na escola.

 Isso era de esmagar meu coração! Depois de fazer minhas atividades matinais, me pegava olhando o cronograma com todas as aulas e horários. Como achava tudo aquilo tedioso! Para mim não importava estudar todas as matérias daquela escola, afinal eu não usaria nem a metade delas quando me formasse. Poções e DCAT eram as duas matérias que me fascinavam, as demais eu estudava porque era obrigada. Mas no fim, talvez eu gostasse mesmo, pois quando ia as aulas acabava me sentindo bem, havia alguma coisa ligada a magia que me fazia lembrar dos meus pais. Eu só não sabia ainda o que era, mas tinha certeza de que mais cedo ou mais tarde eu descobriria.

Agora guardava meus livros de Herbologia na mochila, colocando a mesma nas costas, saí do salão comunal da Corvinal, e desci todas as escadas, cumprimentando alguns conhecidos pelo caminho, no salão principal, sentei com alguns colegas e fiz uma rápida refeição, tinha quebrado meu despertador então não poderia demorar muito se não chegaria atrasada para a aula de hoje. Ao terminar, caminhei até a sala de aula, geralmente as aulas de Herbologia eram lecionadas nas estufas, mas como era uma aula teórica, teve que ser na sala mesmo. Sim eu teria que lidar com plantas e elas teriam que me aturar durante mais um ano inteiro.

Na sala de aula, notava a chegada de vários alunos, colegas de classe de casas diferentes, alguns eram simpáticos, outros nem tanto, mas resolvi cumprimentar a todos.
 - Bom dia! - Alguns chegaram a me cumprimentar também, o resto não me dirigiu uma única palavra. Pensei em criticar por serem metidos, já tinha as palavras na ponta da língua, mas quando ia dizer alguma coisa, a professora chegou na sala e eu acabei me calando para evitar problemas.

Olhava para a docente, tentando descobrir como era a personalidade dela, era algo que eu costuma fazer, como um tipo de avaliação que fazia em cada pessoa que eu conhecia, ouvi a mesma nos dar bom dia, eu não tinha certeza se o dia seria bom, mas como tinha um pouco de educação, respondi.
 - Bom dia professora. - Dava um curto sorriso para ela, enquanto olhava agora para os meus colegas. Escutava com atenção as coisas que falava, ela tinha o mesmo nome da minha falecida mãe, Samantha, isso significava que a aula não seria mais tão entendiante quanto eu pensava.

A professora explicava que daria aula para o 3º ano de Herbologia, e para o 4º ano de Transfiguração, então isso era bom, porque como já havia notado como eram as aulas com ela, o próximo ano não seria tão ruim assim, depois ela fez uma pergunta e alguns alunos responderam, resolvi responder o que eu conhecia sobre a Herbologia só para interagir um pouco mais na aula.
 - Herbologia é a matéria que estuda as plantas mágicas, fungos e suas propriedades, incluindo como cuidar delas, suas propriedades e seu uso. Muitas dessas plantas mágicas são ingredientes básicos para poções, e outras fazem efeito por conta própria. É um estudo simples, que aparenta ser inofensivo, contudo se não for dada a devida atenção e importância pode se tornar mortífero, devido as propriedades extremamente peculiares de algumas plantas. Acabei falando mais do que tinha pedido, mas isso era bom, mostrava que apesar de não ser fanática pela matéria, conhecia bastante sobre ela.

Agora apenas prestava atenção na aula, coloquei meu pergaminho e minha pena sob a mesa, e copiava algumas coisas que achava interessante ou importante. Não gostava de ser considerada uma nerd, pelo contrário odiava isso, mas gostava de fazer anotações, poderia me ajudar no futuro, pois me serviria de consulta. A professora falava sobre os feitiços, Herbivicus, Lumos Solem entre outros. E enquanto ela falava, eu anotava. Depois de ouvir ela explicando sobre as plantas, ela pediu que fizéssemos uma atividade sobre plantas móveis com sentindo e sem sentido. Imediatamente eu começava a escrever em um pergaminho separado das minhas anotações diárias sobre as plantas, fiz um pequeno resumo, ao terminar, conferi para ver se estava tudo certo. Havia achado aquela tarefa muito fácil.

Quando terminou a aula, juntei todo o meu material e o guardei em minha mochila, deixando em cima da mesa apenas o pergaminho da atividade que deveria ser entregue a professora. Feito isso, coloquei a mochila em um ombro só, sentindo ela pesar um pouco, me fazendo ficar numa postura errada. Peguei o pergaminho, enrolei e o entreguei a professora, acenei para ela, me despedindo, com um sorriso meigo em meus lábios, então saí da sala. 

[spoiler="Anotações"]
Herbivicus -> ele faz com que o amadurecimento da planta seja reduzido, causando um rápido crescimento na mesma. 
Lumos Solem -> que podem ser usados com plantas que não resistem a luz. 
Incendio -> que pode ser usado em plantas que não resistem ao calor, ou ao próprio fogo. 
Veget, o Desidratio e o Planctos. (Procurar saber mais sobre esses.)

O ciclo evolutivo das plantas se resume no nascimento, crescimento, reprodução e morte. 
Lembrando que nem todas as plantas se reproduzem. 
— As plantas podem ser fixas com sentido, fixas sem sentido, móveis sem sentido ou móveis com sentido. 
As plantas fixas com sentido são aquelas que não se movem sem a interferência de algo ou alguém e possuem sentidos, 
como falar pensar ou emitir algum som. Algumas se tornam agressivas quando são submetidas a dor ou ao constrangimento. 
Já as fixas sem sentido, são, basicamente, aquelas que não se movem sem interferência de algo ou alguém, e é claro, não tem sentido.
[/spoiler]
[spoiler="Atividade de Herbologia"]
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Aluna: Sarah Canella Smitth - 3º ano 
Professora: Samantha
Atividade de Herbologia
 Plantas móveis sem sentido -> são aquelas que independem de agentes exteriores para a locomoção, no entanto não apresentam quaisquer reações a esses fatores.
Plantas móveis com sentido -> são aquelas que podem andar, saltar, correr, voar e que falam, pensam e/ou emitem sons quaisquer. Como as fixas com sentido também podem tornar-se agressivas quando submetidas à dor ou constrangimentos, são deveras perigosas, pois podem alcançar o alvo se assim mais ameaçadoras e exigem estrema cautela para serem manuseadas.  As consequências podem ser maiores se for uma planta que corre muito ou voa.. Um exemplo comum é a madrágora- adulta.  

[/spoiler]
[spoiler="Legenda"]

Falas {#ff9ce5}
Falas de Outros {#c90ee6}
Narração {#878787}
''Pensamentos'' {#fa82de}
Anotações {#d6bfd1}
Feitiços {#ff0fc7}
 
[/spoiler]

''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''  
</div><div style="width:400px; background-color:#FF1493; font-family:trebuchet ms; font-size:10px; text-align:center; color:#FFFAFA; padding:2px; border:1px solid #none; border-radius:5px 5px 0px 0px; text-shadow:1px 1px 1px #000; position:relative; bottom:-13px;"> Copyright © 2014 All Rights Reserved for Lilah  </div></div></center>

quinta-feira, 4 de junho de 2015

<center><link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Leckerli+One' rel='stylesheet' type='text/css'><div style="font-family:Leckerli One; font-size:45px; text-align:center; color:#FF1493; text-shadow:1px 1px 0px black;"> Primeira aula de Vôo</div><div style="width:530px; height:780px; background-color:#FFF0F5; border-top:10px solid #FF1493; border-bottom:1px solid #FF1493; border-left:2px solid #FF1493; border-right:2px solid #FF1493;border-radius:10px 10px 10px 10px;"><div style="width:500px; height:250px; background-image:url(https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEh2PYgAQqrtNkmnuoXzng0elDhyphenhyphenqfPD9PcO0Jm1FcJ5ePuwrfKuOBx_W2RochnHOjgAOlJ6o2UrwcsaQZz53Di5iIHRmCz7nblGm6DI1WehW8MoWmjFtkvCIwZAZfnTfciCDOSehNmLVBGphE7As9phICKpK_RO-IVZzsUXRw=); border:0px groove #FF1493;"></div><div style="width:530px; height:0px; border-top:5px solid #FF1493;"> </div><style type="text/css"> .clum1 {width:500px; height:470px; padding:8px; overflow: auto; background-color:#FFFAFA; font-family:trebuchet ms; text-align: justify; font-size: 11px; letter-spacing: 2px; color:#B03060; } .clum1::-webkit-scrollbar { height:50px; width:10px; background-color: #fff; } .clum1::-webkit-scrollbar-thumb { background-color:#FF1493; width:10px; height:10px; padding:3px;} </style> <div class="clum1"> Ah! Mais um dia de aula me aguardava depois de ter descansado bastante nas férias era hora de retomar meus compromissos como aluna em Hogwarts. Acordei em minha cama, ouvindo o despertador tocar fazendo um barulho estrindente, peguei meu travesseiro que até então se encontrava atrás da minha cabeça e o coloquei em meu rosto, tentando abafar o som para que não pudesse ouvir mais nada. A vontade de continuar na cama, adormecida era grande. Mas eu sabia que não podia, tinha aula e a única coisa que não queria era chegar muito atrasada para as aulas. 


''Que droga!" - peguei o maldito despertador e o arremessei na parede vendo o mesmo se espatifar todo. Agora estava contente, aquela porcaria não iria me incomodar mais. Dando um sorriso, peguei minhas coisas e fui ao banheiro, tomei um banho demorado, terminando, sequei meus cabelos, e me vesti. 

Peguei minha mochila nova, colocando tudo o que encontrava pela frente dentro dela, livros, penas, tinteiros, varinha... Então reparei que havia um colar em cima da minha cabeceira, larguei a mochila cair no chão e corri até lá, tocando devagar o colar. Ao tocá-lo, senti um sensação maravilhosa e assustadora ao mesmo tempo, e por um momento eu soube que ele pertencera ao meu pai. Tratei de por aquele colar imediatamente em meu pescoço, havia ficado lindo em mim por sinal. 

Ao ver  a hora em um relógio de pulso que usava, peguei minha mochila e minha vassoura, e saí correndo, senti um pouco de preguiça de descer todas aquelas escadas, então por livre e espontânea vontade, sentei em minha vassoura, vendo a mesma flutuar e voei literalmente até a grande porta do salão principal, então desci e carreguei a vassoura até a mesa da Corvinal, onde me sentei, preferi tomar um suco de limão com rabanadas, e por último comi uma maçã. Depois, segui os alunos de minha classe até o lugar onde seria a aula de vôo do 3º ano. Chegando lá, ouvia o diretor da escola explicando algumas coisas, cheguei cruzando os braços, ouvindo o que ele dizia, mas é claro, ouvia por um ouvido e toda aquela informação saía pelo outro lado, não era obrigada a guardar tudo na minha cabeça. Depois que o diretor saiu, olhava para a monitora chefe que daria aula hoje, ao escutá-la, notava que ela parecia ser meio louca. Só parecia? Acabei soltando uma risadinha com isso. Logo voltava ao meu estado natural ficando séria novamente.
Seguindo as orientações da monitora, me sentei em minha vassoura, e agora começava a ouvir o que ela dizia, o assunto era interessante, ela estava explicando sobre o Quadribol, e eu adorava conhecer mais sobre o jogo. Prestava atenção em tudo, principalmente quando falava das bolas que haviam e do pomo de ouro. Ao ver o pomo, meus olhinhos brilhavam de felicidade, vai ver na outra vida eu fui apanhadora no time de Quadribol. Dando um sorriso ao ouvir a palavra praticar. 

Este mesmo sorriso se desfez quando vi aqueles malditos balaços presos na caixa, ouvia o que teria que fazer, me equilibrei na vassoura segurando com uma única mão, enquanto a monitora me dava um bastão para rebater a balaço que veio do além, fiz alguns alongamentos que meu irmão Philippe havia ensinado uma vez, para relaxar meus músculos e não ficar tensa durante as aulas, ao estar preparada vi alguns balaços vindo em minha direção, arregalava os olhos com medo daquelas coisinhas flutuantes amaldiçoadas, inclinei meu corpo na vassoura, tomando uma velocidade maior, tentando me esquivar, eu rebateria o balaço para algum colega sim, mas não agora. 
Já perdia as forças que tinha para rebater os balaços, vi que um deles se aproximara bastante de mim, de tanto voar em circulos, acabei ficando tonta e perdendo a noção das coisas que aconteciam ao meu redor, segurava o bastão com uma m mão, tentei rebater o balaço, mas desmaiei e depois disso não me recordo de mais nada. Meu corpo provavelmente cairia até o chão em questão de segundos. A aula havia acabado e eu fui levada para a enfermaria. 
[spoiler="Legenda"]

Falas {#ff9ce5}
Falas de Outros {#c90ee6}
Narração {#878787}
''Pensamentos'' {#fa82de}
Anotações {#d6bfd1}
Feitiços {#ff0fc7}

[/spoiler]

''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''  
</div><div style="width:400px; background-color:#FF1493; font-family:trebuchet ms; font-size:10px; text-align:center; color:#FFFAFA; padding:2px; border:1px solid #none; border-radius:5px 5px 0px 0px; text-shadow:1px 1px 1px #000; position:relative; bottom:-13px;"> Copyright © 2014 All Rights Reserved for Lilah  </div></div></center>

quarta-feira, 3 de junho de 2015

<center><div style='width:500px; height: px; background:#; -moz-border-radius:0px 45px 0px 45px; -webkit-border-radius:0px 45px 0px 45px; border:3px dotted #FF1493; padding:5px; text-align:justify;'><center>
</center><div style='text-align: center; font-size:37px; letter-spacing:-1px; color:#FF69B4; line-height:40%; text-transform:lowercase; font-family:Vivaldi; font-style:italic;'>It's Real!.</div><div style='text-align: center; letter-spacing:4px; font-size:7px; text-transform:uppercase; color:whitesmoke;'></div><center><br><div style="width:400px; height: px; padding:5px; color: gray; text-align: justify; font-size:12px">
Primeira aula de Feitiços
 
Ah mais um dia de aula me aguardava depois de ter descansado bastante nas férias era hora de retomar meus compromissos como aluna em Hogwarts. Acordei em minha cama, ouvindo o despertador tocar fazendo um barulho estrindente, peguei meu travesseiro que até então se encontrava atrás da minha cabeça e o coloquei em meu rosto, tentando abafar o som para que não pudesse ouvir mais nada. A vontade de continuar na cama, adormecida era grande. Mas eu sabia que não podia, tinha aula e a única coisa que não queria era chegar muito atrasada para as aulas. 


''Que droga!" - peguei o maldito despertador e o arremessei na parede vendo o mesmo se espatifar todo. Agora estava contente, aquela porcaria não iria me incomodar mais. Dando um sorriso, peguei minhas coisas e fui ao banheiro, tomei um banho demorado, terminando, sequei meus cabelos, e me vesti. 


Peguei minha mochila nova, colocando tudo o que encontrava pela frente dentro dela, livros, penas, tinteiros, varinha... Então reparei que havia um colar em cima da minha cabeceira, larguei a mochila cair no chão e corri até lá, tocando devagar o colar. Ao tocá-lo, senti um sensação maravilhosa e assustadora ao mesmo tempo, e por um momento eu soube que ele pertencera ao meu pai. Tratei de por aquele colar imediatamente em meu pescoço, havia ficado lindo em mim por sinal. 

Ao ver  a hora em um relógio de pulso que usava, peguei minha mochila e saí correndo, disparada para o salão principal, me sentei, preferi tomar um suco de limão com rabanadas, e por último comi uma maçã. Depois, segui os alunos de minha classe até a sala de aula do 3º ano. 








Mal havia ganhado o cargo de monitora chefe e já estava sendo explorada. Bom, eu não reclamo, até porque lecionar seria divertido, mas, que é exploração, é. Por ser integrante do time de Quadribol, o diretor Luch me deu a missão de dar aulas no lugar do professor de vôo, que havia sumido. Não hesitei, claro, e aceitei na hora. Estava nervosa e minhas mãos tremiam. — Pode deixar, Diretor. Serei rígida e não terei pena. — Respondi. Eu nunca havia feito nada parecido, e não sabia se tinha a habilidade de ensinar. Respirei fundo, com a coluna ereta e com a vassoura em mãos. Luch falou algumas palavras, explicando para os alunos o que estava acontecendo, e depois se retirou.

Encarei a turma e respirei fundo. — E aí, mulambada. — Disse, abrindo um sorriso. — Me chamo Madness, sou monitora chefe e artilheira do time de Quadribol da Corvinal, e irei lecionar vôo para vocês hoje. E agora quero todo mundo sentando no pau. — Olhei de um jeito engraçado, gargalhando. — Não esse, safadinhos. O pau da vassoura. — Expliquei. Logo montei em cima de minha vassoura, ficando apenas alguns metros do chão. — Hoje explicarei um pouco sobre o Quadribol.  Como todos sabem, é um jogo muito famoso no mundo bruxo. Eu não lembro o ano em que começaram a realmente jogarem. Admito que não estudei antes de vim e minha memória é meio fraca. Então vamos ao básico. — Respirei fundo, ainda montada sobre a vassoura. — Qual o objetivo do jogo? Ganhar! — Respondi, balançando a cabeça e rindo. — Zoeira, gente. Zoeira. O objetivo é lançar a goles nos aros, e é claro, pegar o pomo. Temos três tipos de bola nesse jogo. — Dei uma breve pausa.

— A Goles, dois Balaços e o Pomo de ouro. A Goles é a bola que os artilheiros usam para marcar os gols, lançando elas nos três aros do time adversário. — Inclinei um pouco o corpo sobre a vassoura. — Os balaços são bolas enfeitiçadas para atacar os jogadores, de qualquer um dos times, e é dever dos batedores manter essas malditas... —Mordi o lábio inferior e sorri. — Malditas não, essas bolas enfeitiçadas... longe dos jogadores de seu time. E é claro, colocar-las na direção dos jogadores do time adversário. — Coloquei a mão dentro do bolso, retirando um pequeno pomo de ouro falsificado. — Esse aqui é o pomo de ouro. — Mostrei para a turma. — Claro que não é um verdadeiro. Alias, essa merdinha nem voa. Gastei 30 galeões nele a toa. Mas enfim, o verdadeiro é parecido com este. O pomo de ouro costuma decidir os jogos, pois o seu apanhamento delimita o fim de uma partida. Cada time possui um apanhador que tem de ficar sobrevoando o campo até encontrá-lo. — Guardei novamente o pomo Xing Ling e me aproximei um pouco mais da turma. 

— Agora que todos sabemos sobre as bolas e os jogadores. Vamos praticar. — Aproximei minha vassoura do chão, saltando da mesma e indo até uma caixa grande de madeira. Destranquei manualmente sua fechadura, revelando dez balaços. — Hoje vamos rebater. — Dizia olhando para as bolas, de costas para a turma. — Se isso der merda, não me culpem. — Me certifiquei de que as bolas estavam bem presas e fiquei de pé, olhando os alunos sobre suas vassouras enquanto voavam. — Soltarei os balaços no campo, e vocês terão de rebater para na direção de outro aluno. — Levei as mãos até a cintura, entortando os lábios. — Por favor, não se matem! — Avisei. Pouco a pouco, distribui bastões para toda a turma. — Se preparem. — Gritei. — Um, dois, três... — Respirei fundo. — Já! — E comecei a soltar os balaços, que começaram a sobrevoar loucamente o campo, atrás dos alunos. 

Montei novamente na vassoura, e fui até a arquibancada, onde sentei e fiquei visualizando todos. Era engraçado ver o sufoco que alguns passavam, outros pegavam o jeito aos poucos. E estava rezando para que ninguém ficasse inconsciente. Depois de algum tempo, quando todos estavam cansados, voei até o campo. Petrifiquei todos os balaços, que caíram rapidamente no chão. — Bom, é isso... espero que tenha sido uma boa aula e me perdoem por qualquer coisa. Estão dispensados. E para os machucados, só irem na enfermaria que vão cuidar de vocês, com certeza. — Disse olhando para todos. Guardando os balaços e os bastões. — Ainda bem que isso não deu merda... — Murmurei aliviada, pegando as coisas e saindo do campo em seguida. 





[spoiler=Legenda]
Falas {#ff9ce5}
Falas de Outros {#c90ee6}
Narração {#878787}
''Pensamentos'' {#fa82de}
Anotações {#d6bfd1}
Feitiços {#ff0fc7}

[/spoiler]


''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''


</div>
</center><br>
</div></div></center>

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Quer Saber

Enverso

Tom: D
  
D9           A5
Eu queria cantar até perder a voz

Bm           G
Eu queria chorar ao pensar em nós

D9             A5                       G     
Eu queria ser fraco o bastante pra te perdoar

Bm               A5                     G
Eu queria sentar ao teu lado sem te perceber

Bm               A5                     G
Eu queria sentir tua angustia pra te entender

D9         A5                  Bm
Mas quer saber, também doi em mim

             G
Eu também queria não sofrer assim

D9             A5       Bm     A5     G
Já que esse sofrimento nao me leva a nada

Bm           A5           D       A5     G  
Já que essa dor rasgante corta e fere a alma

              A5     
E eu perco a calma

G          Bm         A5
É a ausência incerta da presença tua

G          Bm         A5
É como a porta aberta e a solidão da rua

D9          A5               Bm
E eu vou embora sem te ver chegar 

             G                  D9
E não jogo fora a chance de sonhar

             A5                  Bm
Mas quer saber, também doi em mim

              G                   
Eu também queria não sofrer assim

D9               A5      Bm      A5     G
Já que esse sofrimento nao me leva a nada

Bm           A5           D       A5     G
Já que essa dor rasgante corta e fere a alma

              A5
E eu perco a calma

G          Bm             A5
É a presença incerta da ausência tua

G          Bm             A5
É como a porta aberta e a solidao da rua


D9  A5  Bm  G...  ( 4x )   D9
Texto Colunas
Alterar tom½ tom ½ tom
afinaçãoacordes na letramais »
8.607 exibições
  • A5
    12
    X022XX
  • Bm
    -----234
    X24432
  • D
    123
    XX0232
  • D9
    12
    XX0230
  • G
    123
    320003