Essa manhã eu havia acordado um pouco mais indisposta a levantar do que o normal. Ao abrir meus olhos, sentia um vento forte invadindo o dormitório, ao senti-lo em meu corpo, imediatamente puxei meu edredom, me cobrindo, assim meu corpo se aquecia em alguns minutos. Depois de me sentir aquecida, me levantei da cama, andando pelo dormitório, era desanimador saber que teria aula de História da Magia hoje. Me perguntava para que essa matéria me serviria, não sentia nem um pouco de curiosidade em saber o que houve no passado, muito menos quem criou os feitiços, poções, e até mesmo a própria bruxaria em si. Muitas vezes na vida eu só queria ser uma adolescente normal. Talvez se eu fosse ''trouxa'' meus pais não teriam morrido de uma forma tão drástica. Acho que isso era o que mais me afetava, porque desde a morte deles eu acabei mudando e amadurecendo mais cedo que as outras meninas da minha idade. Se não fosse pelo meu irmão, eu não estaria viva. Não era fácil ser uma adolescente órfã e problemática.
Estava parada olhando a foto dos meus pais, a única foto que havia restado deles, eles pareciam estar tão felizes, ver o sorriso dos dois na foto, me fez sorrir, ninguém sabia o quanto era ruim pra mim não ter mais eles comigo.
Céu nublado, folhas voando, vento gélido percorrendo meu corpo. Estava sentada no gramado, com as pernas cruzadas, batendo a varinha lentamente na testa, olhando para baixo. Um pássaro voou ao longe, e logo ela encostou os pés num dos ombros da bela mulher. Uma coruja branca, grande e de olhos ameaçadores. Não parecia ser uma coruja qualquer. Carrie passou os dedos lentamente na cabeça do animal e pegou a carta. Ela se levantou e caminhou em direção ao castelo. Sua sala estava preparada. Quatro portas. A disciplina que ela lecionaria? História da Magia. O tema? Um pouco delicado, porém, seria entediante apenas falar, e ela odiava ver os alunos entediados e sonolentos.
Carrie empurrou a porta da sala, abrindo, exibindo um leve sorriso nos lábios. Os alunos estavam sentados, alguns com as cabeças encostas nas mesas, outros conversando... A ruiva se sentou sobre a mesa, cruzou as pernas e acariciou a coruja. — Boa tarde, gracinhas. História da magia é aquele tipo de aula que vocês detestam,não é? Porque as aulas são teóricas, sem feitiços, e vocês acabam dormindo. Mas espero que hoje seja diferente. — desceu da mesa e apontou a varinha para um grande pano que cobria as portas, o fazendo cair no chão. A primeira porta era redonda, a segunda triangular, a terceira tinha o formato de um quadrado, e a quarta, era uma porta comum.
Lis respirou fundo, mordiscou os lábios e olhou para os alunos. — O Holocausto de Halloween. Todos se lembram desse trágico acontecimento, não é? Pois bem, a aula de hoje será sobre ele. Acredito que as definições, as histórias iniciais da magia, e toda aquela explicação sobre os primeiros bruxos já foram ditas no primeiro e segundo ano. Então, chega, é tedioso. — fez uma breve careta e caminhou lentamente até as portas, acariciando a primeira, passando sua mão pela borda da madeira. — Como podem ver, as portas estão suspensas no ar. Lindo, não é? Aproximem-se, queridos. Quero vocês bem próximos. — esboçou um doce sorriso e começou a caminhar, indo de um lado para o outro, pensativa. Carrie estava nervosa, esperava que os alunos gostassem da aula, mas principalmente que eles entendessem a história.
Levantou os óculos de armação escura e arqueou a sobrancelha, passando a ponta da língua no lábio inferior. — Mas ruiva esquisita, para que serve essas portas? Ah, meus amores, elas estão repletas de magia. São portas encantadas. E como é história da magia, vamos dar um breve pulinho ao passado. Querem ver o que seus avós e pais sofreram na última guerra? Então formem quatro grupos. Mas esses grupos precisam envolver todos dentro da sala. — ela pendeu a cabeça para o lado e entortou os lábios. Seus olhos brilhavam, ela amava lecionar. Mas havia um pouco de preocupação em sua expressão facial. Mad estava cada vez mais próxima do quinto ano, e talvez fosse hora de revelar quem era seu verdadeiro pai.
A docente girou a varinha no ar, fazendo a primeira porta se abrir. — Todos os grupos serão capazes de ver o mesmo local, as mesmas pessoas e imagens. Porém, cada grupo representará um lado. O primeiro é o redondo, que representará os antigos alunos de Hogwarts. Vocês se sentirão como eles, estarão sempre ao lado deles enquanto tudo acontece. Mas tentem se lembrar de que é apenas uma visão, eles não podem ver vocês. O segundo grupo é o triangular, que representará a Irmandade das Trevas. Vocês verão de perto os comensais que foram vistos e presos durante à guerra. Poderão ver como eles se sentiram, olharam com os seus olhos cheios de raiva, e o árduo desejo de vingança. O terceiro representará o ministério da Magia. Vocês terão a oportunidade de ver a face de desespero do Ministro, entender o que aconteceu dentro do ministério da magia, talvez poderão até presenciar como foi criado o feitiço mais forte de explosão. E o quarto grupo é o da porta comum. Uma porta singular, que aparenta não ter valor algum, mas ela vale muito, porque é a porta dos trouxas. A explosão que derrubou o ministério da magia foi tão grandiosa que causou um forte tremor em Londres. Imaginem os trouxas em desespero, acreditando ser um efeito da natureza, quando a fina cortina que separava ambos os mundos quase foi desfeita.
Carrie suspirou e passou as mãos no rosto, ela sentia que precisava parar de falar. Sentou-se novamente em cima da mesa, inchou as bochechas, girou a varinha, fazendo as outras portas se abrirem . — Não haverá tarefa para ser entregue depois. Quero que aprendam dentro da sala, e sei que provavelmente terão tarefas nas outras aulas. Agora, respirem fundo... Passem pelas portas, escolham o que desejam ver. A aula de hoje será bem leve, pois vocês não serão capazes de sentir qualquer feitiço tocar seus corpos, mas não garanto que isso aconteça na segunda. Usarei esse ano para tirar qualquer dúvida que vocês tenham sobre o Holocausto, e mostrarei tudo o que aconteceu. — A coruja estava na mesa de uma aluna, enquanto a garota acariciava a bela criatura. Carrie olhou para ela e esboçou um leve sorriso, dando uma piscadela.
Os alunos começaram a passar pelas portas. Alguns seguram as mãos de seus amigos, outros olhavam de forma curiosa, e o outro, demonstrando não sentir medo ou tanto curiosidade no que veria lá dentro. A ruiva revirou os olhos, sorriu e respirou fundo, relaxando.
Descrição dos acontecimentos.
"Luch caminhava pelo grande castelo, com suas vestes de diretor, o brasão da Lufa-Lufa no peito e um olhar cativante. Um simples lufano, que se formou e logo começou a lecionar. Depois de alguns anos ele foi nomeado como o novo diretor da Lufa-Lufa.
Lillian, uma belíssima docente e antiga aluna da sonserina também estava lá. Ambos caminhavam pelos corredores e, como sempre, ela esboçava uma expressão orgulhosa em sua face. Os antigos alunos marcarão de se encontrarem no grande salão, onde Zacky, Gabi, Juliana, Sookie, Bess e Joseph se apareceram. Joseph não era um docente, mas sempre visitava o castelo. Bess ainda não era professora, mas sempre estava com os seus amigos. A bela Sookie deu um forte abraço em Lola, que foi a última a chegar na reunião. Eles estavam preocupados, mesmo que alguns não tentassem demonstrar. Alguns aurores estavam cercando o castelo, pois o Ministério não poderia ajudar. Um ataque. Um grande ataque. Os alunos foram levados para a Sala Precisa, onde os outros professores acolhiam os pequenos.
Uma loira olhava ao longe, talvez ela fosse a culpada, mas sua mente estava muito confusa. Porém, o atual diretor pertencia à uma família de bruxos das trevas, assim como a tal loira. Ela tremia, seus cabelos estavam bagunçados, ela batia a própria cabeça contra a parede e gritava. Não parava de se perguntar o motivo de ter feito aquilo. Uma voz cantarolava, e a melodia começava a envolver o interior do castelo. O rosto estava coberto por um manto negro, assim como seu corpo. "Obrigada, Elizabeth", disse o ser encapuzado. Dentro da Sala Precisa um professor começou a bater na grande porta. Ele ria de forma desesperadora, gargalhando, surrando os objetos e depois os jogando no chão. O homem tirou a blusa e mostrou uma grande marca negra em suas costas. O que ele era? Um comensal da morte. Naquela época as marcas não eram usadas nos braços, pois os bruxos eram facilmente descobertos. Alguns usavam a marca no peito, e outros, nas costas. Ele pegou abriu a sala e levou um grupo de alunos para fora. O ser encapuzado apareceu, olhou fixamente para as crianças e tirou o capuz. "Cantem. Cantem bem alto... quero que suas vozes toquem os céus, que todos as ouçam enquanto seus amados professores são assassinados. Mas vocês podem sobreviver, são crianças... E crianças podem ser ensinadas... Mas apenas se forem meus aliados. Caso contrario...", disse a bela mulher de lábios carnudos. Sua expressão era fria, quase sem vida. Algumas crianças se negaram a cantar, então o comensal começou a matá-las. As outras vendo o que aconteceria, começaram a cantar, sempre aumentando o tom. A mulher fez a capa escorregar por seu corpo, caindo no chão.
Os antigos alunos estavam prontos para defenderem o castelo, para ajudarem seus alunos, e salvar a amada escola de magia. Lillian conhecia Saphira, e talvez não conseguisse acreditar no que estava presenciando. Gabi e Bess foram por um lado, criando barreiras com os feitiços. Mas Gabi esbarrou num belo homem, que logo a segurou e sorriu. Era Morôni, um antigo aluno da sonserina, ex monitor de Hogwarts, assim como Lillian. Luch, Juliana e Lillian foram atrás de Saphira. Os outros começaram a rondar o castelo, procurando alunos feridos. Mas a Lady estava na sala do diretor, tirando a última gota de sanidade que restara do mesmo. Elizabeth estava algemada, com dois comensais a segurando. A Lady olhava para os primos, observando suas expressões, imaginando o que eles estavam sentindo. "Você os traiu... Eu apenas ameacei matar os seus filhos... E então você os traiu, tia Beth. Que pena. Porém, como todos da família, a ambição existe dentro de vocês... E a loucura está cravada na alma de cada um... Mas, senhorita Du Weldenvarden, saiba que seus filhos estão mortos. Eu, como uma prima prestativa, arranquei os olhos das belas crianças e depois cortei seus corpos, mas não fique triste... ", disse Saphira, entregando um grande pote transparente a Elizabeth. Havia vários olhos ensanguentados dentro dos potes. Gregory apontou a varinha para Saphira, mas logo um jovem bruxo apareceu atrás do mesmo, pressionando a varinha contra seu pescoço. Uma mordida certeira, fazendo o sangue se espalhar. Ele bebia, sugava o sangue de Gregory com gosto. Zachary largou o corpo do diretor assim que percebeu não haver mais sangue.
Do outro lado, os ministeriais estavam desesperados. Ela havia conseguido dominar vários cantos do mundo bruxo, fazendo todos acreditarem que estava parada, sendo apenas uma Lady fantasma, uma lenda, uma fantasia. E esse foi um grave errado dos bruxos. O ministro caminhava de um lado para o outro, gritando, até que socou a mesa, chamando os outros ministeriais. Uma bela e alta mulher apareceu. Seus lábios estavam pintados de vermelho, além do longo vestido cor de carmim. "Estou aqui, senhor", disse a Dama de Vermelho. Ela esboçou um largo sorriso e gargalhou, arregalando os olhos, dançado pela sala. O homem arqueou a sobrancelha e logo viu o rosto dela se transformar, voltando a sua forma original. Valquíria Schatten, uma comensal da morte, líder dos mercenários e ex subsecretaria sênior do ministério da magia britânico. Logo atrás um homem chutou a porta, deixando uma garrafa de rum cair no chão. Ele cerrou os olhos, inclinou a cabeça para trás e gargalhou. Dionisio Howard, comensal da morte e mercenário. Valquíria segurou o pescoço do ministro e pressionou, enquanto Dionisio enchia o rosto do homem de socos. Aurores aparecem, mas outros comensais a bloquear os feitiços, dando cobertura aos loucos que torturavam o ministro.
Em Londres a terra ainda estava calma, os trouxas faziam suas compras, reclamam de suas vidas comuns e se divertiam. Os bruxos que estavam em Londres puderam notar algo estranho, como um pressentimento. Logo uma carta chegou à uma família trouxa, mas que tinham familiares bruxos. Eles leram a carta e também ficaram preocupados e foram avisar as famílias bruxas que moravam ali, pois eles precisavam ir à Hogwarts defender seus parentes.
O Ministério da Magia ainda não estava sobre o controle dos comensais, pois o primeiro ataque da Lady foi em Hogwarts. Um dragão surgiu dos céus, espalhando seu fogo sobre os aurores que estavam na floresta, os queimando, fazendo seus corpos se contorcerem. Eldest — o dragão — continuou sobrevoando, sendo guiado por Emily, uma comensal da morte. Eldest pertencia à Valquíria, mas a dona havia dado ordens para que ele obedecesse Emily e assim ajudasse no ataque contra Hogwarts. As chamas começaram a derrubar partes do castelo. Os professores e alunos que tentavam escapar pela floresta também foram atingidos pelas chamas.
Os antigos alunos finalmente encontraram a Lady e os comensais. Ela continuava na sala do diretor. Luch correu até o homem, percebendo que faltavam partes de seu pescoço. O chão estava repleto de sangue. Zachary passou a língua nos lábios e deu de ombros, logo se aproximando de Lillian. Ela apontou a varinha para ele, mas o comensal passou pela porta e desapareceu. Lola, Bess, Gabi, Zacky e Morôni ajudavam os alunos e os outros professores. Ao olhar para o lado, Lillian pode ver a tão adorada diretora da Sonserina no chão, presa, com a boca amarrada. Elizabeth não quis trair seus amigos e alunos, mas o medo de perder os filhos foi maior do que qualquer pensamento inteligente. Um pensamento que custou a vida de muitos bruxos e a de suas amadas crianças. Saphira pela primeira vez esboçou um sorriso, mas ele era falso, expressando raiva e ódio. Um garoto apareceu na sala. Ele era alto, com olhos esverdeados e cabelos loiros. "Mãe...", sussurrou o jovem bruxo. Eragon cerrou os olhos e sua primeira reação foi tapar os lábios de Lillian, a puxando para fora da sala, tirando a varinha de suas mãos. Ela se debatia, dando cotoveladas na boca do estômago dele, mas o garoto não a soltou, e depois conseguiu prendê-la. Juliana lançou um feitiço contra a Lady, que em imediato o defendeu. Luch não parava de falar, queria explicações, olhava para Elizabeth e não conseguia entender o que estava acontecendo. Eles ainda não sabiam como Hogwarts tinha sido invadida. O atual professor de DCAT adentrou á sala, sorrindo e gargalhando. Olhou para Saphira, depois para seus colegas de trabalho. "Ora, Ora, se não estão todos aqui, vamos matar essa vadia!!", disse o homem. Mas ele não estava sendo verdadeiro. Com um rápido movimento acertou a cabeça de Juliana, a fazendo cair. Ela estava se levantando, um pouco tonta, e Luch a defendia com vigor, como um homem que defendia o amor de sua vida. Logo ambos começaram a duelar contra o professor. Em meio a pequena confusão Saphira desapareceu da sala, deixando os professores para trás.""
Lillian, uma belíssima docente e antiga aluna da sonserina também estava lá. Ambos caminhavam pelos corredores e, como sempre, ela esboçava uma expressão orgulhosa em sua face. Os antigos alunos marcarão de se encontrarem no grande salão, onde Zacky, Gabi, Juliana, Sookie, Bess e Joseph se apareceram. Joseph não era um docente, mas sempre visitava o castelo. Bess ainda não era professora, mas sempre estava com os seus amigos. A bela Sookie deu um forte abraço em Lola, que foi a última a chegar na reunião. Eles estavam preocupados, mesmo que alguns não tentassem demonstrar. Alguns aurores estavam cercando o castelo, pois o Ministério não poderia ajudar. Um ataque. Um grande ataque. Os alunos foram levados para a Sala Precisa, onde os outros professores acolhiam os pequenos.
Uma loira olhava ao longe, talvez ela fosse a culpada, mas sua mente estava muito confusa. Porém, o atual diretor pertencia à uma família de bruxos das trevas, assim como a tal loira. Ela tremia, seus cabelos estavam bagunçados, ela batia a própria cabeça contra a parede e gritava. Não parava de se perguntar o motivo de ter feito aquilo. Uma voz cantarolava, e a melodia começava a envolver o interior do castelo. O rosto estava coberto por um manto negro, assim como seu corpo. "Obrigada, Elizabeth", disse o ser encapuzado. Dentro da Sala Precisa um professor começou a bater na grande porta. Ele ria de forma desesperadora, gargalhando, surrando os objetos e depois os jogando no chão. O homem tirou a blusa e mostrou uma grande marca negra em suas costas. O que ele era? Um comensal da morte. Naquela época as marcas não eram usadas nos braços, pois os bruxos eram facilmente descobertos. Alguns usavam a marca no peito, e outros, nas costas. Ele pegou abriu a sala e levou um grupo de alunos para fora. O ser encapuzado apareceu, olhou fixamente para as crianças e tirou o capuz. "Cantem. Cantem bem alto... quero que suas vozes toquem os céus, que todos as ouçam enquanto seus amados professores são assassinados. Mas vocês podem sobreviver, são crianças... E crianças podem ser ensinadas... Mas apenas se forem meus aliados. Caso contrario...", disse a bela mulher de lábios carnudos. Sua expressão era fria, quase sem vida. Algumas crianças se negaram a cantar, então o comensal começou a matá-las. As outras vendo o que aconteceria, começaram a cantar, sempre aumentando o tom. A mulher fez a capa escorregar por seu corpo, caindo no chão.
Os antigos alunos estavam prontos para defenderem o castelo, para ajudarem seus alunos, e salvar a amada escola de magia. Lillian conhecia Saphira, e talvez não conseguisse acreditar no que estava presenciando. Gabi e Bess foram por um lado, criando barreiras com os feitiços. Mas Gabi esbarrou num belo homem, que logo a segurou e sorriu. Era Morôni, um antigo aluno da sonserina, ex monitor de Hogwarts, assim como Lillian. Luch, Juliana e Lillian foram atrás de Saphira. Os outros começaram a rondar o castelo, procurando alunos feridos. Mas a Lady estava na sala do diretor, tirando a última gota de sanidade que restara do mesmo. Elizabeth estava algemada, com dois comensais a segurando. A Lady olhava para os primos, observando suas expressões, imaginando o que eles estavam sentindo. "Você os traiu... Eu apenas ameacei matar os seus filhos... E então você os traiu, tia Beth. Que pena. Porém, como todos da família, a ambição existe dentro de vocês... E a loucura está cravada na alma de cada um... Mas, senhorita Du Weldenvarden, saiba que seus filhos estão mortos. Eu, como uma prima prestativa, arranquei os olhos das belas crianças e depois cortei seus corpos, mas não fique triste... ", disse Saphira, entregando um grande pote transparente a Elizabeth. Havia vários olhos ensanguentados dentro dos potes. Gregory apontou a varinha para Saphira, mas logo um jovem bruxo apareceu atrás do mesmo, pressionando a varinha contra seu pescoço. Uma mordida certeira, fazendo o sangue se espalhar. Ele bebia, sugava o sangue de Gregory com gosto. Zachary largou o corpo do diretor assim que percebeu não haver mais sangue.
Do outro lado, os ministeriais estavam desesperados. Ela havia conseguido dominar vários cantos do mundo bruxo, fazendo todos acreditarem que estava parada, sendo apenas uma Lady fantasma, uma lenda, uma fantasia. E esse foi um grave errado dos bruxos. O ministro caminhava de um lado para o outro, gritando, até que socou a mesa, chamando os outros ministeriais. Uma bela e alta mulher apareceu. Seus lábios estavam pintados de vermelho, além do longo vestido cor de carmim. "Estou aqui, senhor", disse a Dama de Vermelho. Ela esboçou um largo sorriso e gargalhou, arregalando os olhos, dançado pela sala. O homem arqueou a sobrancelha e logo viu o rosto dela se transformar, voltando a sua forma original. Valquíria Schatten, uma comensal da morte, líder dos mercenários e ex subsecretaria sênior do ministério da magia britânico. Logo atrás um homem chutou a porta, deixando uma garrafa de rum cair no chão. Ele cerrou os olhos, inclinou a cabeça para trás e gargalhou. Dionisio Howard, comensal da morte e mercenário. Valquíria segurou o pescoço do ministro e pressionou, enquanto Dionisio enchia o rosto do homem de socos. Aurores aparecem, mas outros comensais a bloquear os feitiços, dando cobertura aos loucos que torturavam o ministro.
Em Londres a terra ainda estava calma, os trouxas faziam suas compras, reclamam de suas vidas comuns e se divertiam. Os bruxos que estavam em Londres puderam notar algo estranho, como um pressentimento. Logo uma carta chegou à uma família trouxa, mas que tinham familiares bruxos. Eles leram a carta e também ficaram preocupados e foram avisar as famílias bruxas que moravam ali, pois eles precisavam ir à Hogwarts defender seus parentes.
O Ministério da Magia ainda não estava sobre o controle dos comensais, pois o primeiro ataque da Lady foi em Hogwarts. Um dragão surgiu dos céus, espalhando seu fogo sobre os aurores que estavam na floresta, os queimando, fazendo seus corpos se contorcerem. Eldest — o dragão — continuou sobrevoando, sendo guiado por Emily, uma comensal da morte. Eldest pertencia à Valquíria, mas a dona havia dado ordens para que ele obedecesse Emily e assim ajudasse no ataque contra Hogwarts. As chamas começaram a derrubar partes do castelo. Os professores e alunos que tentavam escapar pela floresta também foram atingidos pelas chamas.
Os antigos alunos finalmente encontraram a Lady e os comensais. Ela continuava na sala do diretor. Luch correu até o homem, percebendo que faltavam partes de seu pescoço. O chão estava repleto de sangue. Zachary passou a língua nos lábios e deu de ombros, logo se aproximando de Lillian. Ela apontou a varinha para ele, mas o comensal passou pela porta e desapareceu. Lola, Bess, Gabi, Zacky e Morôni ajudavam os alunos e os outros professores. Ao olhar para o lado, Lillian pode ver a tão adorada diretora da Sonserina no chão, presa, com a boca amarrada. Elizabeth não quis trair seus amigos e alunos, mas o medo de perder os filhos foi maior do que qualquer pensamento inteligente. Um pensamento que custou a vida de muitos bruxos e a de suas amadas crianças. Saphira pela primeira vez esboçou um sorriso, mas ele era falso, expressando raiva e ódio. Um garoto apareceu na sala. Ele era alto, com olhos esverdeados e cabelos loiros. "Mãe...", sussurrou o jovem bruxo. Eragon cerrou os olhos e sua primeira reação foi tapar os lábios de Lillian, a puxando para fora da sala, tirando a varinha de suas mãos. Ela se debatia, dando cotoveladas na boca do estômago dele, mas o garoto não a soltou, e depois conseguiu prendê-la. Juliana lançou um feitiço contra a Lady, que em imediato o defendeu. Luch não parava de falar, queria explicações, olhava para Elizabeth e não conseguia entender o que estava acontecendo. Eles ainda não sabiam como Hogwarts tinha sido invadida. O atual professor de DCAT adentrou á sala, sorrindo e gargalhando. Olhou para Saphira, depois para seus colegas de trabalho. "Ora, Ora, se não estão todos aqui, vamos matar essa vadia!!", disse o homem. Mas ele não estava sendo verdadeiro. Com um rápido movimento acertou a cabeça de Juliana, a fazendo cair. Ela estava se levantando, um pouco tonta, e Luch a defendia com vigor, como um homem que defendia o amor de sua vida. Logo ambos começaram a duelar contra o professor. Em meio a pequena confusão Saphira desapareceu da sala, deixando os professores para trás.""
Os alunos foram sugados dos lugares, Carrie segurava uma das portas e forçava para fechá-la. — Desculpa interromper! Esses foram apenas os momentos iniciais dos acontecimentos. Muitas coisas aconteceram, podem acreditar. Porém, não há mais tempo. Podem sair. E querido, arrume esse teu cabelo, estava horrível. — ela revirou os olhos, colocou o pano novamente, escondendo as portas e sentou sobre a mesa, esperando os alunos saírem.
Observações: A aula é simples, não é? Então, quando postarem que estão vendo os acontecimentos, quero que descrevam suas emoções. Alguns podem ser seus parentes, outros apenas conhecidos, portanto, precisam descrever o que sentiram. Se ficaram zangados e tentaram tocar, mas seus corpos atravessaram. Preciso de detalhes. E a continuação será postada na próxima aula. Bom, é isso, e apenas isso.
[spoiler="Legenda"]
Falas {#ff9ce5}
Falas de Outros {#c90ee6}
Narração {#878787}
''Pensamentos'' {#fa82de}
Anotações {#d6bfd1}
Feitiços {#ff0fc7}
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''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''
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''Chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil.''
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